Além do criacionismo e da teoria da evolução, várias outras teorias surgiram para comprovar a origem da vida, tais como a Teoria da Paspermia, da Evolução Química e da Antimatéria.
A Teoria da Panspermia é antiga, mas começou a ganhar evidência no fim do século XIX, apoiada principalmente por William Thomson e Svante August Arrhenius. De acordo com os estudiosos, os seres vivos são resultado de substâncias que vieram de outros planetas, a partir de meteoros e poeira cósmica. Ganhou credibilidade, principalmente, quando foram encontradas substâncias orgânicas de outros planetas, na Terra. Na década de 80, por exemplo, foi encontrado na Antártica, um meteorito com fóssil de uma bactéria que veio do espaço.
De acordo com esta teoria, a origem da vida veio a partir do núcleo dos cometas e também que os vírus vieram do espaço. Foi criada por Fred Hoyle e Chandra Wickamasinghe, na década de 70, e se apoiaram na análise de meteoritos. Vários cientistas não acreditaram na teoria, mas outros pesquisadores continuaram tentando confirmá-la.
Os cientistas acreditam que a vida veio de outras galáxias, ou seja, seres mais inteligentes e desenvolvidos colonizaram vários planetas, inclusive, a Terra, e com eles trouxeram moléculas orgânicas e outros elementos, tais como o molibdênio, importante para o metabolismo dos seres vivos, mas raramente é encontrado no Planeta. Dentre os principais defensores da Panspermia Dirigida estão Francis Crick e Leslie Orgel.
Um dos principais defensores desta teoria foi o biólogo Tomas Huxley que acreditava que a vida havia surgido por meio da evolução química. Os compostos orgânicos se uniram e deram origem a moléculas orgânicas simples. A partir daí, elas se combinaram, deram origem a moléculas complexas que se duplicaram e formaram os primeiros seres vivos. A teoria também foi aprofundada pelo bioquímico Aleksandr I. Oparin e o biológio John Burdon S. Haldane em 1920.
Significa o inverso de matéria, sendo que é formada por antipartículas semelhantes às partículas, ou seja, possuem também massa e rotação, porém tem carga elétrica negativa. As antipartículas podem ser encontradas em raios cósmicos, acelerador de partículas e em decaimento de substâncias radioativas. Com os estudos do físico Paul A.M. Dirac, ao revisar a equação de Einstein (E=mc2), constatou que a massa também poderia ser negativa. Ele criou a fórmula E=+ou-mc2 e houve maior aceitação da presença das antipartículas no Universo. Se uma antimatéria colidir com a matéria é capaz de causar uma forte explosão, que de acordo os cientistas é uma das forças mais poderosas que existem.
Sua teoria foi aceita e passou a ser estudada. Um dos desafios é produzi-la na Terra, já que não é encontrada no Planeta. Acredita-se que no início do Universo, existia matéria e antimatéria em quantidades iguais, que foram responsáveis pelo Big Bang, porém, se destruíram, e posteriormente, teria sobrado maior quantidade de matéria que teria dado origem aos corpos celestes. Em 1977, os cientistas descobriram um depósito no centro da galáxia dessa substância.
Assim como a matéria, uma antimatéria é composta principalmente pelos antiátomos que possuem:
As descobertas tecnológicas possibilitaram a criação do acelerador de partículas, equipamentos encontrados nos maiores laboratórios do mundo. São conhecidos como destroça-átomos. Possui uma estrutura com túneis capaz de manipular átomos, a fim de que atinjam a velocidade da luz. Quando se chocam, ocorre a divisão de partículas e antipartículas que ficam separadas por um campo magnético, ou seja, elas geram energia e dão origem aos antiprótons. Dentre os seus objetivos está realizar o estudo desses elementos e, até mesmo, tentar reproduzir a teoria do Big Bang.